REDESCOBRINDO A VIDA

Não nascemos andando ou falando, nem muito menos entendendo exatamente o mundo a nossa volta, tudo na vida e questão compreender, aprender e/ou reaprender. No início, quando começamos a falar ou andar, fazemos tudo "errado", balbuciamos, falamos errado, caímos, nos machucamos. Tudo faz parte do processo. E aí chega o dia no qual você consegue correr, pular, gritar, cantar ou até mesmo ministra uma palestra. Tudo isso é resultado deste processo maravilhoso que é a vida, do seu desenvolvimento. Já parou pra pensar nisso? Como os processos e aprendizados são incríveis, como a capacidade do homem de se superar a cada dia é esplêndida. Na verdade, acredito que seja um somatório ainda maior de fatores. Temos que nos desenvolver com empenho, todos os dias, um pouco de cada vez, sem afobação e sem procurar resultados instantâneos.  Siga o seu caminho, “caminhe" sempre, todos os dias, um passo de cada vez insista, persista, repita e se hoje não for tão produtivo quanto ontem, a

Somos ordenadores de nós mesmos. Aqueles que são adultos fazem suas próprias escolhas e têm controle sim de suas vidas, nos colocamos onde queremos estar (salvo raras exceções imprevisíveis e de fatalidades).   Uns com mais facilidades , outros com várias dificuldades, mas se realmente definirmos o que queremos, o quanto queremos e nos posicionarmos quanto as prioridades de nossas vidas, as coisas deixam de ser impossíveis e se tornam alcançáveis. Eu mesma me pego colocando a culpa nas circunstâncias. Procurando um motivo, algo ou alguém pra culpar do porquê da minha não evolução, da minha falta de tempo e da minha indisponibilidade. Não percebia que era eu quem estava me SABOTANDO. Os obstáculos existem sim, são reais, mas será que são da sua conta, será que são pra você, ou você está usando deles um meio para se desviar do seu real propósito. Não sei se pra você que está lendo essa dificuldade seja real, mas pra mim é. Ter discernimento, olhar pra dentro de si, se autoavaliar, se c

Em momentos tensos e de medidas extremas como esse que estamos vivendo é que as pessoas verdadeiramente se conhecem, a elas mesmas e umas as outras. Refletimos mais, prestamos atenção a cada detalhe que passou despercebido antes. As coisas ficam a flor da pele, ficamos mais sensíveis e tudo se torna intenso.  É necessário tentar ter autocontrole, manter a lucidez e a sanidade. O fato de estarmos em isolamento social é torturante e acredito que essa tortura é agravada pela incerteza do que vai nos acontecer, de como faremos pra nos reerguer, de não saber até onde isso vai, até quando vai durar e de termos que esperar. Simplesmente esperar, inertes diante da situação, sem podermos agir, empreender para solucionar mesmo tendo ideias. Porém tendo fé na certeza de que uma hora vai passar. O que nos cabe fazer é nos resguardar, nos prevenir nesse espaço de tempo longo e vazio. Neste momento, tempo é o que mais temos e precisa ser preenchido para não enlouquecermos. E temos a oportu

Parei um dia desses pra pensar, analisar o tempo, a vida e descobri quanto tempo eu já havia desperdiçado ao longo da vida. Pensei em cada momento, em cada vacilo, cada situação... Daí percebi como cada experiência foi única e válida, como cada uma delas foi proveitosa engrandecedora, seja pelo momento de distração, de felicidade, divertimento ou pela lição e aprendizagem. Percebi o quanto cada instante "desperdiçado" tinha sido necessário ser "desperdiçado" daquela forma. Pois se eu tivesse vivido de forma diferente, certamente não seria quem e como sou hoje. Eu provavelmente não teria o conhecimento que tenho, a noção do quanto ainda não sei, mas posso aprender. Eu poderia não ter a percepção de como cada momento pode ser valioso e proveitoso, de que algumas coisas são desnecessárias e outras essenciais. Estou satisfeita com quem sou, com quem me tornei, porém quero mais, sei que posso mais, posso ser melhor, mais útil, mais eficiente, contribuir mais para o

Há alguns dias fiquei arrasada e super frustrada por ter ganhado um NÃO, entre vários que já ganhei ao  longo da vida, como qualquer ser humano normal... Mas aquele alí, dentre todos dos que eu me lembre, foi o que mais me doeu até hoje. O motivo de eu ter ficado tão abalada é por eu ter tido além de esperança e expectativas, ter me dicado com tanto afinco, mesmo com todos os indicadores de o que eu almejava seria pouco provável de acontecer. Eu estava com a ideia fixa de que se eu me empenhasse, mostrasse meu valor, utilidade,  interesse, aquilo que eu almejava se concretizaria alimentaram o meu empenho em tentar.  Não foi sacrificante ou torturante, todo meu esforço e  empenho em si, foi até prazeroso. O difícil ao longo de todo o processo foi lhe dar com a consciência de que o resultado poderia não ser o que eu gostaria. Conviver com a dúvida todos os dias e mesmo assim me dedicar inteiramente foi muito complicado. Um dos artifícios que usei foi o fator  EXCELÊNCIA, buscar a